A domesticação dos cães, originados de lobos, ocorreu em diferentes momentos e locais, com estimativas que variam entre 40.000 a 15.000 anos atrás, culminando numa co-evolução benéfica para humanos e lobos, onde estes últimos obtinham comida e proteção, enquanto os primeiros ganhavam ajuda na caça, segurança e companhia.
Origem e Cronologia
Origem Europeia e Asiática:
As primeiras evidências de cães domesticados datam de 15.000 anos atrás na Europa e 12.500 anos atrás na Ásia Oriental, com pesquisas genéticas mais recentes indicando que a domesticação poderá ter iniciado há cerca de 40.000 anos, com possíveis origens na Sibéria.
Co-evolução:
O processo foi uma via de mão única, em que os cães obtinham benefícios do contato humano, como restos de comida, e os humanos beneficiavam-se da guarda de territórios, defesa e auxílio na caça.
O Processo de Domesticação
Seleção natural:
Ao longo do tempo, humanos selecionaram lobos com características mais dóceis e comportamentos mais adaptáveis ao convívio social com as pessoas.
Troca de favores:
Os humanos ofereciam comida e proteção aos lobos mais amigáveis, e estes
por sua vez, retribuíam auxiliando nas caçadas.
Padrões genéticos:
A genética dos cães reflete, em parte, a história humana, pois os humanos levavam seus companheiros consigo quando se mudavam, resultando na disseminação de diferentes grupos genéticos.
Co-dependência:
A domesticação gerou uma relação de co-dependência e co-evolução, moldando as características de ambas as espécies ao longo do tempo.
Mutações genéticas:
A domesticação e, posteriormente, a criação de diferentes raças, afetou os padrões genéticos dos cães, aumentando a concentração de alelos e até mutações prejudiciais em certas linhagens.
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